segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Anti-Bullying Animação
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Q81bsGI-JcY
Reportagem referente ao tema "Bullying" realizada para a o "Jornal das 4".
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=OH3ob3Y55wc&feature=related
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Casos exemplares
Bullying (Ministério Público)
11 março 2008Aguardo um retorno, orientando-me como devo proceder.
RESPOSTA DO OBSERVATÓRIO:
Obrigado pelo seu e-mail.
O tema bullying ainda é do desconhecimento da maioria, incluindo escolas e professores.
Você deve insistir com a escola. Sem a participação da escola, dos alunos,dos professores e da direção será difícil avançar.
De toda forma, acho que provocar o Ministério Público é uma boa ídéia.
Atenciosamente,
Lauro Monteiro
Médico pediatra / Editor do Observatório da Infância
Já sofri bullying. Criei um blog sobre o tema.
11 dezembro 2007Meu nome é Daniele, uma gaúcha de Porto Alegre/RS.
E hoje estou aqui, com 22 anos, NOIVA, estudante de Pedagogia! E não é porque superei que vou fechar os olhos pra algo que acontece cada vez mais nas escolas, sejam elas públicas ou particulares.
PS. A remetente autorizou a sua identificação.
Blog de Daniele Vuoto:
http://nomorebullying.blig.ig.com.br/
Sofri Bullying
7 dezembro 2007
Eu não era valorizada, a minha amigas sempre foram falsas comigo, ate fui varias vezes vitima de uma má reputação sem ao menos ter feito algo do que falavam sobre mim. e hoje estou coma minha auto-estima alta, to feliz, e estou cursando faculdade de letras, e estou trabalhando Bullying em minha monografia, estou procurando ajudar os que hoje sofrem.
Fontes: http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=362
http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=280
Bullying na Internet leva adolescente ao suicídio
Segundo sua mãe, ela adorava cães, rap e garotos, nadar, pescar, velejar, mas sua vida não tinha sido fácil. Megan tinha dificuldade de fazer amigos e era muito sensível. Certa vez, falou para a sua mãe que ela se odiava e que havia pensado em suicídio. Seu médico receitou medicamentos para depressão e déficit de atenção.
Após meses de muita insistência, a mãe de Megan concordou em pagar uma conta do site de comunicação social MySpace (70 milhões de usuários). Só sua mãe tinha a senha, uma vez que Megan ainda não tinha completado 14 anos, idade mínima exigida pelo site para adesão.
Ocorre que Megan começou a receber mensagens de um personagem fictício criado por sua vizinha e a filha. Aparentemente, esse personagem queria ter um romance com Megan, mas logo ela começou a receber mensagens que a perseguiam continuamente, chamando-a de gorda, prostituta, mentirosa e coisas piores. Megan tentou reagir. Tentou se defender. Mas um dia falou para sua mãe ao telefone: "-Mamãe, eles estão sendo horríveis comigo." Depois de uma hora, Megan foi para o seu quarto e enforcou-se com um cinto. Sua mãe disse depois: "-De repente ela sentiu que não havia saída."
A vizinha Lori Drew confessou que ela e sua filha haviam criado um personagem fictício no My Space, que fingia ter interesse romântico em Megam, que acreditou. E foi aí que começou e terminou o seu inferno.
O New York Times de 16/12/2007 relata este caso e outros, alertando para o perigo do cyber bullying. Adolescentes com baixa auto-estima, muito sensíveis e infantis são as principais vítimas das mentiras colocadas nos telefones celulares, ou nos computadores. Alguns adolescentes podem acreditar que tudo que dizem é verdade e a tentação de acessar é enorme. Como disse Jake Dobson, de 12 anos: "Uma vez no My Space, você caiu em uma armadilha." Controlar a web é quase impossível e adolescentes mais suscetíveis podem chegar ao suicídio, como Megan.
Vídeo veiculado no YouTube que conta a história de Megan Meier
Fonte: http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=296
"As escolas encaram o bullying" especial da Revista Veja sobre o assunto
“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu.
Coragem para a luta.”
O trecho acima, que abre o romance O Ateneu, lançado em 1888 por Raul Pompéia, permanece um clássico escolar. Para muitos, ir ao colégio demanda valentia. Isso se deve a um tipo de violência que é antiga, mas vem sendo popularizada sob o conceito de bullying – palavra inglesa que significa intimidar e atormentar e vem preocupando cada vez mais as escolas brasileiras. Embora não haja números oficiais, a prática de atazanar colegas – muitas vezes confundida por pais e educadores com uma simples brincadeira – já envolve 45% dos estudantes brasileiros, segundo estimativa do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes), organização com sede em Brasília. O índice está acima da média mundial, que variaria entre 6% e 40%.
Contra o bullying, as escolas investem em estratégias de prevenção, com solução pontual dos conflitos. Conforme a gravidade, algumas instituições particulares lançam mão de medidas punitivas como advertência e suspensão. A prevenção se dá por meio de palestras, dinâmicas em sala de aula e orientação oral ou escrita sobre o uso saudável dos meios digitais – já que parte do bullying ocorre on-line.
Privadas – Apesar da estimativa alarmante, as escolas particulares ouvidas pela reportagem de VEJA.com frisaram que são raros os casos de bullying dentro de seus muros. O combate ao problema é feito pelos professores ou por palestrantes convidados. “Discutimos o assunto com os estudantes num curso específico e endereçamos cartilhas sobre cyberbullying aos pais”, conta Cristiana Assumpção, coordenadora de tecnologia na educação do colégio Bandeirantes, de São Paulo. “A ideia é que o conteúdo seja reforçado em casa.”
A solução de conflitos tem início com uma tentativa de diálogo. “Quem nos avisa do bullying, em geral, é a vítima. Se o problema ainda não tiver tomado um grande vulto, conseguimos trabalhar de forma discreta, chamando os envolvidos para uma conversa. Se preciso, convocamos as famílias”, diz Fábio Aidar, vice-diretor-geral do colégio Santa Cruz. “Quando o caso toma vulto, chegamos a interromper aulas para discutir a questão com os alunos.”
A atuação do Colégio Chromos, de Belo Horizonte, vai no mesmo sentido. “Quando identificamos algum problema, conversamos com o aluno e imediatamente chamamos a família, que tem de ser conscientizada sobre o sofrimento enfrentado pelo filho, capaz de influir em seu desempenho escolar e nas suas relações com outros alunos”, diz Léa Maria Cunha, psicóloga do Chromos. “Também recomendamos à família que conduza o filho para uma terapia e acompanhe sempre sua rotina, saiba quem são seus amigos, converse com ele. O suporte dos pais é fundamental”.
O colégio Graphein, instituição de São Paulo que recebe alunos com histórico de dificuldades de adaptação, investe na linha relacional – ou seja, na interação entre estudante e escola. “A melhor forma de trabalho é o acolhimento com vínculo, é fazer o adolescente se sentir ouvido. O vínculo cria confiança e desmonta as defesas dele, melhorando a sua reflexão”, afirma Nivea Fabricio, diretora do colégio. “Nossos alunos, vítimas ou agressores, chegam fragilizados. É preciso resgatar a auto-estima de todos, porque, à medida que alguém se fortalece, deixa de temer o diferente e de sentir necessidade de se auto-afirmar.” Para Nivea, é preciso envolver também os pais nesse esforço.
Estado – Nas escolas públicas, a prevenção é dirigida aos professores, vistos como multiplicadores do saber. A especialista Cleo Fante, ex-presidente do Cemeobes, comandou um curso de capacitação para as 91 diretorias de ensino da rede estadual paulista, no início deste ano. A ideia era instruí-los a evitar a ocorrência de bullying nas escolas sob sua responsabilidade.
No Paraná, o tema faz parte de um curso de formação continuada para docentes, em que se discute o enfrentamento à violência. “O assunto reaparece em oficinas, grupos de estudos e materiais impressos”, diz Sandro Savoia, coordenador dos desafios educacionais contemporâneos da Secretaria de Educação do estado. O combate à violência é reforçado pela Patrulha Escolar, um grupamento da Polícia Militar que recebe formação extra para acompanhar o dia-a-dia das escolas, na tentativa de evitar ocorrências.
Para Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), é acertado o movimento preventivo das escolas, principalmente quando reforçado por ações de reabilitação de agressores e vítimas. “A reabilitação tem de olhar o indivíduo como um todo, entender seu contexto e contemplar sua família. Não adianta apenas punir.”Apesar de os profissionais de educação reconhecerem que o bullying é uma prática crescente, o fenômeno ainda não recebeu atenção especial das autoridades. Nem o Ministério nem as secretarias de Educação de cinco estados da federação consultados pela reportagem têm números a respeito – caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Ceará. “Falta investimento em pesquisa”, queixa-se Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).
“A gente não tem registro de casos de violência, seja de professor contra aluno, aluno contra professor ou aluno contra aluno”, diz Rejane Quirino, articuladora de projeto interinstitucional da Secretaria de Educação do Ceará. “Mas isso não significa que não haja ocorrências, especialmente em escolas de áreas de risco, onde há muitas famílias desestruturadas e os índices de violência são altos”, complementa.
Como as demais secretarias ouvidas pela reportagem, a cearense não possui uma estratégia específica contra o bullying. A questão é tratada a partir de ações de combate à violência em geral ou pontualmente, em atividades expositivas e debates.
Em São Paulo, os especialistas apostam em uma estratégia para enfrentar o problema. “Há anos, lutamos para ter um psicopedagogo em cada escola estadual paulista, o que representaria um apoio importante para aluno e professor, e que poderia ajudar a prevenir o bullying”, diz Quézia. Ela se refere ao projeto de lei nº 128/2000, do ex-deputado estadual Claury Alves da Silva. Aprovado em 2001 pela Assembléia Legislativa, o projeto ainda não saiu do papel. “Em algumas escolas particulares, a situação pode ser melhor, mas, nas públicas, o professor está abandonado”, afirma.
A presença do psicopedagogo é bem vista também pelo vereador Gabriel Chalita, ex-secretário de educação paulista. Ele é autor de projeto para coibir o bullying nas escolas públicas da capital, que prevê, entre outros pontos, a formação de um cadastro em cada instituição de ensino municipal para o registro de ocorrências do fenômeno. “Assim, teríamos um perfil do bullying”, explica. O projeto passou com sucesso pela primeira votação na Câmara de Vereadores e agora precisa vencer uma segunda votação e receber a sanção do prefeito Gilberto Kassab.
A VISÃO DA ESPECIALISTA
Quando feito de apelidos e piadinhas, o bullying pode até parecer uma brincadeira. Mas suas conseqüências não são. Segundo a pesquisadora Cleo Fante, ex-presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes), se mal resolvido, o bullying pode deixar marcas para o resto da vida – tanto nos que o praticam quanto naqueles que dele são vítimas. “É um equívoco dizer que o bullying é uma brincadeira e que os alunos o superam sozinhos. Estamos falando de uma forma de violência deliberada”, diz. Mergulhada há cerca de dez anos no tema, Cleo é co-autora do livro Bullying: Perguntas e Respostas e autora de Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz, recém-adotado pela Secretaria da Educação de São Paulo como manual para a rede estadual paulista. Confira a seguir a entrevista com a especialista.
O que caracteriza o bullying?
Para que uma ação seja considerada bullying, ela precisa ter certas características: ser repetida contra uma mesma pessoa, apresentar um desequilíbrio de poder que dificulte a defesa da vítima, não possuir razão aparente e contar com atitudes deliberadas e que tragam prejuízo – material, físico, emocional ou de aprendizado. Há estudos sobre bullying entre alunos e professores, porém, o mais conhecido é entre alunos, apenas.
Na sua opinião, as escolas sabem lidar com a questão?
A maneira de lidar com a questão varia muito. Independe da localização e dos recursos da escola. Depende, isso sim, dos valores que propaga. De modo geral, ainda há muito a melhorar, mas pelo menos a percepção social do bullying melhorou nos últimos anos.
O tipo e a localização da escola influem na incidência do fenômeno?
Nas pesquisas que realizei, não vi muita diferença entre escolas pobres e ricas, centro e periferia. Não posso generalizar, dizendo que as escolas públicas têm mais bullying que as particulares. O que se sabe é que as escolas que trabalham valores humanos, que colocam limites, que impõem autoridade aos estudantes, sofrem menos.
Há algum canal de denúncia oficial no país?
Sim, a partir de 2008, o Disque 100 [Disque Denúncia Nacionalde Abuso e Exploração Sexualcontra Crianças e Adolescentes, criado em 1997 pela Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção à Criança e ao Adolescente (Abrapia) e executado desde 2003 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos] passou a acolher denúncias de bullying. Foi uma conquista nossa, dos profissionais que desenvolvem um trabalho na área há quase dez anos. Desse trabalho, também são fruto os diversos projetos de lei espalhados pelo país que preveem que as escolas passem a preparar seus funcionários – não apenas professores – para identificar o bullying e para lidar com ele.
O que leva uma criança ou adolescente a praticar o bullying?
Nos estudos com que me envolvi, identificou-se que 80% dos agressores eram vítimas de violência em casa ou na própria escola. Eles reproduziam essa violência. Outras fontes apontadas pelas pesquisas são a permissividade e a falta de imposição de limites para crianças e adolescentes, a ausência de afeto e a influência da mídia, videogames e jogos virtuais. É um equívoco dizerem que bullying é coisa da idade, que com o tempo passa, que é brincadeira ou que os alunos superam sozinhos. Estamos falando de uma forma de violência que é deliberada, intencional, que é tramada, planejada. O bullying não pode ser explicado pela insegurança da adolescência.
Que tipo de trauma o bullying pode gerar às vítimas?
A curto e longo prazo, o bullying interfere na auto-estima, na concentração, na motivação para os estudos, no rendimento escolar e nos males psicossomáticos (diarréia, febre, vômito, dor de estômago e de cabeça) da vítima. A longo prazo, a vítima pode desenvolver transtornos de ansiedade e de alimentação (bulimia, anorexia, bruxismo, alergias, depressão e ideias suicidas). Se não houver intervenção, pode haver efeitos para o resto da vida. A vítima pode ser sempre insegura. Alguns têm resiliência, o poder de resistir e superar situações difíceis, mas outros penam.
E os agressores?
O agressor sofre, de imediato, um distanciamento dos objetivos escolares. Ele passa a ficar o tempo todo planejando o que fazer e se esforçando para manter o jogo de poder com a vítima. Aliás, ele pode ter várias vítimas, isso é o mais comum. O agressor, então, pode sofrer queda no rendimento escolar e até evasão – como ele deixa de aprender, pode ser reprovado e perder a motivação para estudar. A longo prazo, ele pode cair na delinquência e no uso ou tráfico de drogas. Além disso, pode praticar o bullying em outros ambientes, como o trabalho e a família, tendo problemas nas relações profissionais e sociais e até nos relacionamentos afetivos e amorosos – prejudicados pela questão do poder, que tenderá a acompanhar o agressor.
É possível que o bullying tenha algum efeito positivo na vida adulta?
Imagine! Quanto mais cedo uma criança passa por situações de bullying, pior para ela.
No ar na novela Caminho das Índias, da Rede Globo, como o malandro César –empresário que, além de não punir o filho Zeca, um típico agressor de bullying, chega a incentivá-lo –, o ator Antonio Calloni vive o seu oposto. Em casa, ele conta ser um pai preocupado com o caráter do filho Pedro, 14, a quem impõe limites, mas também oferece atenção. O rapaz, garante o ator, nunca teve problemas na escola. “Um ‘não’ também é um sinal de amor, e isso o César não entende, porque tem uma afetividade deformada: ele admira as atitudes do filho como se fossem provas de virilidade. Ele o educa para ser macho, não para ser homem”, diz Calloni. “É preciso dar limites, o filho tem que aprender a lidar com frustrações.” A fala de Calloni vai ao encontro da opinião de diversos especialistas em educação. De modo geral, os estudiosos diagnosticam a falta de limites como uma das causas do mau comportamento atual de crianças e adolescentes, ao lado de uma mudança social profunda que teria desequilibrado o esquema familiar. “No começo do século XX, as relações eram diferentes já dentro da família, os papéis eram muito bem definidos. O pai comandava os filhos com o olhar, não precisava falar”, diz a psicopedagoga Edimara de Lima, diretora pedagógica da Prima-Escola Montessori de São Paulo. “Hoje, disciplina é uma palavra fora de moda, por conta da ditadura da não-frustração que vivemos: os pais querem que seus filhos sejam felizes o tempo todo, como se isso fosse possível.”
Como resultado, afirma Edimara, a criança se torna um adulto despreparado para a vida, que é feita de conquistas e também de decepções – ou um adolescente fora de hora. Paula Cantos, coordenadora e psicóloga do colégio Graphein, concorda. “A infância e a adolescência são fases em que cada um constrói o seu ‘eu’, o seu lugar no mundo, e para isso é preciso o suporte dos pais e da escola: se esse suporte balança, o indivíduo se fragiliza e não adquire habilidade para lidar com o mundo.”
Olhos e ouvidos – Além de transmitir regras aos filhos, os pais devem estar sempre alertas para perceber sinais de envolvimento com bullying. Essa percepção pode se dar em diálogos sobre o dia-a-dia escolar e na leitura de possíveis indícios que os filhos tragam consigo ao chegar em casa (confira os sinais mais comuns). Também cabe aos pais acompanhar o comportamento dos filhos e, uma vez sentindo necessidade, encaminhá-los a um psicólogo ou a uma assistência psicopedagógica.
Caso identifiquem no filho uma vítima de bullying, diz a pesquisadora Cleo Fante no livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz, os pais devem procurar a direção do colégio – e não o agressor ou sua família. O revide, aliás, nunca deve ser incentivado. Se a escola não der uma resposta adequada, pode-se partir para o Conselho Tutelar. Agressões praticadas por maiores de 12 anos podem ser levadas à Justiça e resultar em advertência e serviço comunitário para o réu (se adolescente) ou pena de seis meses a dois anos de prisão (se adulto).
A variante de bullying que tem dado mais trabalho para escolas, pais e estudantes é o virtual, também chamado de cyberbullying. “Na faixa dos 13, 14 anos, a mais crítica de todas, é frequente o desrespeito pela internet. Os alunos criam comunidades no Orkut, entram de forma anônima ou não e falam mal de outros”, diz Fábio Aidar, vice-diretor-geral do colégio do Santa Cruz, em São Paulo. “Para prevenir, fazemos um trabalho verbal, orientando os alunos para o bom uso da internet e lembrando a importância do respeito ao próximo.”
De modo geral, os colégios particulares vetam o uso de celular em sala de aula - o que evita que se filme alguma cena constrangedora para depois jogá-la na web, um tipo possível de cyberbulling. Em algumas instituições, ele é liberado no recreio e nos intervalos, ou quando há uma ligação importante a ser feita pelo aluno (desde que ele avise antes a direção da escola). Em algumas redes estaduais, como na do Paraná, há orientação para as escolas proíbam o celular, mas cabe a cada uma vetar concretamente ou não.
Sufocar completamente o cyberbullying é, porém, uma missão complexa, porque muitas das agressões virtuais são feitas pelos alunos a partir de suas casas. “Hoje, a nossa preocupação maior é com o que os alunos fazem fora da escola: as festas, as drogas e a internet”, reconhece o psicólogo Cristiano Braune Wiik, coordenador pedagógico do 1º ano do ensino médio do São Luís. Aqui, mais uma vez, as escolas centram fogo na prevenção. “Nós monitoramos a navegação no colégio e orientamos as família a fazê-lo em casa, ficando ao lado do aluno e verificando seus hábitos on-line”, afirma Nívea Fabrício, do Graphein, chamando atenção para o outro lado do combate ao bullying: a ação dos pais.
Xingamentos eletrônicos – Frederico, de 12 anos, identificado aqui por nome fictício, chegou a deixar três escolas por envolvimento em brigas. Em suas próprias palavras, estava sempre disposto a entrar em combate. “Quando me xingavam, eu já partia para a briga”, lembra. Era um agressor, mas também vítima do bullying – visto como vilão, acabou sendo perseguido e se tornando o bode expiatório da turma.
Ao lado de colegas de um de seus colégios anteriores, participou de uma comunidade na rede social Orkut que era um exemplo claro de bullying virtual: “Eu odeio a Gisela” – outro nome fictício. A página, que chegou a reunir 120 participantes, propunha uma enquete em que os visitantes podiam escolher uma maneira de ofender Gisela. “Burra”, “escrota” e “tonta” eram os adjetivos mais leves.
Transferido para o colégio Graphein, especializado em estudantes com dificuldades de adaptação, Frederico começou a deixar para trás as práticas. Mais calmo e sociável, é considerado um jovem em “reabilitação”.Fonte: http://veja.abril.com.br/especiais_online/bullying/index.shtml
terça-feira, 22 de setembro de 2009
"Como ajudar na rotina escolar", reportagem da Revista Veja em 8 de Fevereiro de 2006
O Brasil é um país onde os pais participam pouco da vida escolar dos filhos. Segundo pesquisa da OCDE (organização que reúne as nações mais industrializadas), esse é um dos fatores que explicam o baixo desempenho acadêmico dos estudantes brasileiros. De acordo com o trabalho, existe uma relação direta entre o engajamento das famílias no processo de aprendizado e os bons resultados escolares. Os melhores exemplos nesse campo vêm de países asiáticos, como Japão e Coréia do Sul, onde as mães chegam ao extremo de fazer cursos para aprender a lição dos filhos. A experiência oriental, que tem contribuído para colocar tais estudantes entre os melhores do mundo, serve de alerta para os pais dos 30 milhões de brasileiros que voltam às aulas em fevereiro.
Com o objetivo de reunir sugestões sobre como a família pode ajudar, VEJA entrevistou o professor Harris Cooper, diretor de um instituto voltado para pesquisas sobre educação na Duke University, nos Estados Unidos. Há duas décadas, Cooper se dedica a estudar os efeitos positivos da participação dos pais na vida escolar. Nesta reportagem, ele dá idéias práticas com base em seus últimos trabalhos sobre o tema. Também foram convidadas a opinar cinco das melhores escolas de ensino fundamental do Brasil, segundo ranking publicado por VEJA. Elas estão de acordo em relação à dose adequada de ajuda familiar nos estudos. Eis o resultado:
Divulgação |
• Garantir que não faltem em casa livros, um bom dicionário e espaço tranqüilo para realizar o dever
• Mostrar-se entusiasmados em relação às tarefas dos filhos. Segundo pesquisas, isso ajuda a fazê-los encarar o dever como uma atividade prazerosa
• Fazer a criança perceber que suas tarefas têm aplicação na vida prática. Por exemplo: ao consultar seu saldo bancário, mostrar como se usa a matemática para conferir a conta
• Ao ter a ajuda requisitada, apenas dar sugestões de como resolver a questão. Está provado que essa é uma estratégia mais eficiente do que revelar a resposta
• Se a criança demonstrar sinais de exaustão, sugerir um intervalo para o descanso antes da conclusão da tarefa
Renato Chaui |
Colégio Porto Seguro, em São Paulo: uma das escolas consultadas |
Como elas acham que os pais podem auxiliar nas tarefas escolares
Primeiro, os pais devem estimular os filhos a ter uma rotina de estudos em casa. Outra medida de efeito positivo é que demonstrem interesse pelas tarefas. Em relação à ajuda na realização dos deveres, o consenso é que os pais desempenhem o papel de orientadores. Ao serem solicitados, eles devem indicar livros e sites para pesquisa. Também podem fornecer pistas sobre a resolução de um problema. "Dar a resposta certa, jamais", dizem os educadores ouvidos por VEJA.
Quanto tempo os estudantes devem dedicar aos deveres, segundo as escolas entrevistadas
Da 1ª à 4ª série, no máximo duas horas. Da 5ª à 8ª série, o limite é de três horas.
Digital Vision/Getty Images |
Apelidos e implicâncias entre colegas fazem parte da vida escolar. O que preocupa os especialistas é quando esse tipo de atitude descamba para a agressão física e moral, com um bode expiatório definido e por longo período. A essa prática dá-se o nome de bullying, palavra importada do inglês que designa um fenômeno bastante presente em escolas dos Estados Unidos. No Brasil, a pesquisa mais recente sobre o assunto foi feita pela Abrapia – associação voltada para estudos sobre a infância e a adolescência – em escolas do Rio de Janeiro. O trabalho concluiu que 40% dos entrevistados praticam ou sofrem bullying no ambiente escolar. Entre os colégios ouvidos por VEJA, alguns já têm programas para enfrentar o problema. No Neo Planos, do Recife, os professores recebem treinamento para lidar com casos de bullying. No Colégio Porto Seguro, em São Paulo, pais e alunos participam de palestras informativas sobre o tema.
A especialista Cleo Fante, autora do livro Fenômeno Bullying, formulou um manual que reúne os sinais observados com maior freqüência nas vítimas desse tipo de prática. Eis alguns:
• O estudante prefere ficar trancado no quarto a sair com os amigos
• Ele raramente é convidado para uma festa da escola
• Seu desempenho escolar apresenta piora
• Pede ao pais que o troquem de escola sem uma razão convincente
• Antes de ir ao colégio, sua muito e tem dores de barriga ou de cabeça
• Ele manifesta o desejo de mudar algo em sua aparência
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Eles eram alvo de implicância
MAÍLSON DA NÓBREGA, economista
Apelido na escola: Mané Perua (pela atribuída semelhança com um senhor, notório pela feiúra, que residia em sua cidade natal)
Como reagia ao ser importunado: ficava calado. "A brincadeira deixava de ter graça"
FERNANDO MELIGENI, tenista
Apelido na escola: Móbile (por sua magreza)
Como reagia ao ser importunado: discutia com os colegas, embora não surtisse nenhum efeito. "Isso me fez desenvolver um espírito de autodefesa"
EDUARDO PAES, deputado federal
Apelido na escola: Cabeça de Ovo
Como reagia ao ser importunado: ouvia em silêncio. "Aprendi a desprezar as críticas desimportantes"
ANA HICKMANN, modelo
Apelido na escola: Ana Banana
Como reagia ao ser importunada: ficava triste e permanecia calada. "Entendi com o tempo que a chacota não tinha o menor valor"
Inferno na escola
A intimidação das crianças pelos colegas arrasa a auto-estima e pode trazer problemas de aprendizado
Sergio Pinheiro |
Convivência na infância: colégio deve incentivar respeito mútuo |
Ganhar apelidos maldosos e tornar-se alvo de gozação dos colegas a propósito de algum aspecto da aparência, do jeito de falar ou do comportamento são dificuldades pelas quais qualquer criança pode passar durante a vida escolar. Ou ainda levar um beliscão ou um cascudo, eventualmente, e até voltar para casa com um brinquedo quebrado por alguém da mesma idade. Nada mais natural, já que são meninos e meninas com temperamentos e personalidades diferentes convivendo diariamente em um mesmo espaço, numa fase da vida em que as regras da boa convivência ainda se estão sedimentando. Entretanto, não raras vezes essas atitudes podem descambar para a hostilidade sistemática e conduzir seu filho ao isolamento dentro da turma e à exclusão de atividades recreativas. Há casos em que a agressão física, em geral por alguém mais forte, passa a ser freqüente. Espalham-se rumores e até ameaças e roubo se verificam no convívio entre garotos e garotas no colégio.
É uma situação para a qual muitos pais não estão atentos, mas que pode infernizar a vida do filho, afetar seu relacionamento familiar e causar entraves no aprendizado, segundo o pediatra e psiquiatra infantil Christian Gauderer, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "A criança que não consegue fazer parte de um grupo pode passar por sérios problemas emocionais", adverte Gauderer, atualmente nos Estados Unidos, onde faz pesquisas na Universidade de Hackensack. A primeira dificuldade que os pais têm é identificar a ocorrência das pressões, já que a maioria das crianças reluta em falar abertamente sobre o assunto. Isso porque experimentam um sentimento de vergonha por estar sofrendo chacotas ou apanhando na escola, ou ainda por temer retaliações dos agressores. "Um dos sinais mais evidentes é a queda de rendimento escolar e a resistência em ir à aula", explica a especialista em violência infantil Cacilda Paranhos, do Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo.
Paulo Jares |
O psiquiatra Gauderer |
De uma maneira geral, o conselho mais repetido entre diversos especialistas entrevistados é procurar elevar a auto-estima da criança em casa, ressaltando sempre suas qualidades e capacidades (veja quadro). Antes de tratar o filho como o coitadinho da história, no entanto, é preciso checar se não é o próprio comportamento da suposta vítima o motivo da rejeição entre os colegas. "A ausência de limites e o excesso de mimos em casa podem fazer com que a criança fique egoísta, chata, agressiva, enfim, não siga as regras básicas de convivência em grupo", alerta a psicóloga Ceres Alves de Araújo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A falta de entrosamento pode ter diversas origens, por isso é importante o trabalho conjunto entre pais e professores para a identificação e solução do problema. Algumas escolas promovem atividades e jogos em grupo, com o objetivo de reforçar a importância da socialização e do respeito mútuo entre as crianças, além de manter a fiscalização nos horários de intervalo para identificar os alunos que estão sempre sozinhos ou se metendo em confusões. "A escola tem obrigação de alertar os pais para os problemas enfrentados pelos filhos", diz a psicopedagoga Anna Paula Costa, orientadora pedagógica do Pitágoras, de Belo Horizonte.
Se no Brasil iniciativas como essas parecem isoladas, na Inglaterra e nos EUA o assunto ganha foros de debate nacional. Em inglês, a atitude é conhecida por bullying, algo como intimidar, atormentar, termo sem uma tradução exata em português. Nos dois países, há livros publicados, entidades especializadas na orientação para os pais e na defesa das crianças, bem como normas que obrigam as escolas a oferecer uma política clara de providências contra o bullying. Como sempre ocorre quando um tema ganha essa dimensão, aparecem abordagens fora de foco. Na Inglaterra, por exemplo, o suicídio do garoto Jevan Richardson, de 10 anos, ocorrido no começo do ano, inflamou os ânimos e foi atribuído a problemas de socialização na escola. Nos EUA, o bullying chegou até a ser apontado como o estopim de episódios como a morte de treze alunos da escola Columbine, na cidade americana de Littleton, em 1999. Exageros à parte, a experiência de lá é claro que ajuda a clarear o caminho para quem se interessa em resolver a situação. Recentemente foi divulgada na respeitada revista científica da Associação Médica Americana o resultado de uma ampla pesquisa com nada menos que 15.686 estudantes sobre o tema, centrada nos pré-adolescentes e nos adolescentes. "A ocorrência é vigorosa e, dadas as conseqüências negativas de longo prazo para eles, a questão exige atenção séria", conclui o relatório da pesquisa. Para essa faixa etária, comprovou-se que, no sexo masculino, a reclamação maior é de agressão física. Já entre as adolescentes, são mais correntes as agressões verbais e a disseminação de boatos sobre o comportamento sexual das colegas.
Extraído do site da Revista Veja e publicado em 13/06/2001
Fonte: http://veja.abril.com.br/130601/p_142.htmlMusica anti-bullying: Don't Laugh At Me- Mark Wills
Tradução da Música
Eu sou um garotinho de óculos
Aquele que chamam de nerd
Uma garotinha que nunca sorri
Porque uso aparelho nos dentes
E eu sei como é o sentimento
De chorar sozinho até dormir
Eu estou tentando ser meu amigo
Mas será que é demais pedir
Não ria de mim
Um dia todos nós teremos asas perfeitas
Não ria de mim
Eu sou o aleijado na esquina
Você passou por mim na rua
E eu não estaria alí, suplicando
Se eu tivesse o suficiente pra comer
E não pense que eu não diria
Que nossos olhos nunca se encontram
Eu perdi a minha esposa e o meu garoto quando
Alguém cruzou aquela linha amarela
O dia em que nós os deitamos no chão
É o dia em que eu enlouqueci
E agora eu estou abaixado
Pra segurar esse pedaço de cartão
Então
Não ria de mim
Não me xingue
Não sinta prazer da minha dor
Aos olhos de Deus nós somos todos iguais
Um dia todos nós teremos asas perfeitas
Não ria de mim
Eu sou gordo, eu sou magro, eu sou baixo, eu sou alto
Eu sou surdo, eu sou cego. Mas afinal, quem não é?
Não ria de mim
Não me xingue
Não sinta prazer da minha dor
Aos olhos de Deus nós somos todos iguais
Um dia todos nós teremos asas perfeitas
Não ria de mim
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HTNVXlirF4Y
http://letras.terra.com.br/mark-wills/837396/traducao.html
Aluno gago é agredido por colegas em São Joaquim da Barra
Um menino de 9 anos foi agredido na saída da escola por cinco colegas em São Joaquim da Barra, região de Ribeirão Preto. O menino foi hospitalizado e sofreu uma lesão na coluna cervical. Segundo a mãe e a tia da garoto, o motivo das agressões foi a gagueira da vítima.
“Os colegas zoam e pegam no pé dele o tempo todo. Ele é quieto e fica na dele, mas eles não aceitam”, diz a mãe do menino, Kenia Silveira Dutra. “A professora disse que ele nem conversa de tanta vergonha”.
As agressões ocorreram na quarta-feira (16), mas o menino escondeu o caso da mãe. Na quinta-feira (17) ele foi levado para o pronto-socorro da cidade com muitas dores na coluna e no pescoço. O menino foi transferido para o hospital São Francisco, em Ribeirão Preto. Uma ressonância magnética e uma tomografia confirmaram uma lesão no ligamento do pescoço. O menino não vai precisar de cirurgia, mas vai usar um colete ortopédico. “O colete serve para limitar a movimentação e auxiliar na cicatrização”, informa o diretor clínico Fernando Félix Tincani.
Segundo a família, o menino disse que apanhou de cinco alunos da própria sala. “Perguntei como é que eles bateram nele. Ele disse que eles deram murros na cabeça e chutes. Quando ele caiu no chão eles começaram a chutar", conta. A família também informou que desde o começo do ano, Victor sofria ameaças e foi agredido em sala de aula, no pátio e na porta da escola.
A direção de ensino de São Joaquim da Barra já foi informada do caso. “Os fatos serão apurados e após isso o conselho deverá se pronunciar sobre o caso”, diz a diretora regional de ensino, Reni Mazarão.
Fonte: http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?271503
Poema sobre Bullying
Talvez eu não consiga escrever uma frase, ou mesmo uma palavra,
Mas isso significa que você pode me empurrar contra a parede?
Talvez eu não consiga ler tão bem quanto o restante da classe,
Mas isso significa que você tem de me fazer tropeçar quando estou passando?
Talvez eu não consiga chutar a bola tão longe quanto o melhor,
Mas isso significa que sou diferente dos demais?
Talvez eu não consiga gritar tão alto quanto você,
Mas isso me torna um homem menor?
Talvez eu seja de uma outra cor, uma raça diferente,
Mas isso lhe dá o direito de bater no meu rosto?
Talvez meus óculos façam meu rosto parecer redondo,
Mas isso quer dizer que você deve atirá-los no chão?
Talvez eu seja pobre, e não tenha dinheiro algum,
Mas isso quer dizer que você pode me ridicularizar para que seus amigos o achem engraçado?
Talvez eu vista roupas Adidas ou Nike,
Mas isso lhe dá o direito de roubar as coisas de que gosto?
Talvez eu nunca venha a vencer, e seja sempre um perdedor,
Mas você pode me deixar em paz? Posso escolher?
Talvez você não se importe se estou vivo ou morto,
Mas você não será o único a visitar uma cama de hospital.
Se eu pudesse escolher uma única coisa para entrar na sua cabeça seria isto:
“Somos todos iguais. Todos sangramos vermelho…”
Anthony Kisley
2000
(Extraída do livro: GLOBETROTTER – Inglês para o Ensino Médio .
Marcelo Baccarin Costa.)
Fonte: http://memoriasealem.wordpress.com/tag/amigos/
Caso de Bullying publicado na revista veja em 5 de Junho de 2009
Reportagem realizada pela revista VEJA, onde a vítima, os pais, diretores da escola, contam sobre o caso de Bullying do Jovem Rafael Flor.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=pYNf4PyYwGE
Projeto Bullying 2009
Somos alunos da escola Cônego, localizada na cidade de Barra Bonita, interior de SP. Não é necessariamente uma cidade grande, porém os problemas encontrados tanto aqui como em qualquer outra cidade, são grandes o bastante. Dentre eles, o Bullying, exercido mundialmente e que vem crescendo de forma absurda. É um assunto complexo das quais estamos realizando com ajuda de profissionais, dentre eles nosso Professor Mestre Armstrong Machado.
Disponibilizamos esse blog com a finalidade orientar as pessoas de forma à fazê-las não serem futuras nem atuais vítimas ou até mesmo agressores.
Será possível ver todos nossos objetivos e atitudes, de forma a fazer vocês, caros leitores, entender sobre esse assunto, tomar atitudes próprias, em busca de melhorias para todos, através de músicas, vídeos, gravações, imagens, artigos, explicações, etc.
Necessitamos reverter toda essa violência encontrada na nossa sociedade e ir em busca de um futuro digno para todos. Afinal, temos como dever nos dedicarmos a mudar esse mundo e como direito, viver uma vida melhor.
Espero que seja nosso aliado...
BEM VINDOS AO NOSSO BLOG!